quinta-feira, 16 de julho de 2009

alive!09

No sábado passado estive no Alive!09. Fui para ver Ayo e, principalmente Dave Matthews Band.

Chegámos por volta das 17h ao recinto. Ainda estava pouco cheio. Recebemos uns apetrechos cor-de-laranja que condiziam bem com o dia cheio de sol.

Às 17h30 em ponto arrancou o primeiro concerto – Boss AC. Foi o que foi. Não conheço o reportório mas deu para dançar ao som da “Princesa, beija-me outra vez…”. Sempre em ponto, às 19h, arrancou a Ayo. Uma simpatia. Com um sorriso que lhe rasgava o rosto de traços bonitos, foi assim que nos brindou durante 1h30 que passaram a voar. Faltaram tantas músicas por tocar… tantas que eu adoro e que as sei na ponta da língua. Fica a vontade de revê-la asap. De preferência numa sala pequena, tipo Aula Magna, porque a voz merece um destaque obrigatório.

Mais uma vez à hora certa, subia ao palco o esgrouviado Chris Cornell. Abriu com a 1ª música do último álbum. Depois seguiram-se algumas a relembrar os Audioslave e 1 ou 2 de Soundgarden. Eu gostei, apesar do ar lunático do senhor. Tem uma voz inconfundível e a banda estava muito bem-disposta.

A euforia instalou-se quando começaram a montar o palco dos Black Eyed Peas. Uma quantidade de fãs que orgulhosamente folheavam os cadernos cheios de fotografias e recortes, à espera que fossem autografados pelos seus ídolos, entrou em histeria quando a Fergalicious pisou o palco. Com ela o fantástico Will.i.am, sempre com uma presença atípica e os outros 2 elementos que não sei o nome. Foi divertido, mas como não adoro, já estava a contar as horas que as minhas perninhas estavam de pé. Por esta altura, já levavam 7 horas na fila da frente.

Às 00h15 entravam em palco os DMB. Senti uma emoção grande ao vê-los ali tão perto dos meus olhos. Chegaram e apreciaram o público, como que a contemplar-nos a beleza e a ansiedade. De vedetas aqueles senhores não têm nada. Arrancaram com a contagiante Shake Me Like A Monkey. Fabuloso. Não vale a pena tentar explicar o que foi este 2º concerto deles em Portugal, porque foram muitas as sensações ao longo de 2h45 de concerto. Só partilho que ao som de Lying In The Hands Of God não consegui conter a lágrima dedicada ao LeRoi Moore. Foi um bom momento.
Foram 10 horas em pé, com direito a uma dor de costas que durou o domingo inteiro, mas valeu cada minuto.

Ficam algumas fotos que roubei do facebook do autor de todas elas.


4 comentários:

Anónimo disse...

só não consigo perceber uma coisa, não fizeram xixi? isso para mim não dava!

nuno brolock disse...

Ui o Boss AC!! Esse mâmfio tem uma rima memorável: "hot like fire, baza até à praia". É claro que ele diz 'faiá'...

Gostava de ter ido por DMB!

Cláudia L. disse...

E se gostavas porque não foste? Foi fenomenal!

nuno brolock disse...

Principalmente por razões finaceiras...há que poupar aqui para gastar ali!