sexta-feira, 23 de outubro de 2015

custódia partilhada


Coincidência ou não, tenho lido em alguns blogues o bom que é quando casais com filhos se separam. É bom porque passam a ter custódia partilhada. Nas semanas sem filhos, o pai e/ou a mãe, voltam aos tempos de solteiros, curtem nas festas, vão à praia com os amigos, bebem vinho até às tantas, deixam de ter horários, enfim… um rol de coisas que, se bem entendo, quando são um casal, não o podem fazer. Posto isto, assalta-me uma dúvida. Será que o ideal é casar, ter filhos, separar e viver em custódia partilhada?

3 comentários:

apessoa disse...

não!
não é nada disso, credo

o ideal é ser feliz, dar prioridade a si próprio, não ficar prisioneira de um casamento, um filho, uma vida

eu fui prisioneira de um 'casamento' depois de uma separação e agora sou livre num relacionamento e é assim que tem de ser, tenho um filho e um namorado que amo, que respeito, vivemos juntos com a liberdade e o espaço que cada um necessita... e isto não tem a ver com filhos ou maridos, tem a ver connosco próprios

(re)eventar disse...

Ipsis verbis.

bluesboy disse...

Quem rejubila com custódias partilhadas não saiu da adolescência. Ou melhor, enveredou por um casamento, teve filhos e pensa que é perfeitamnete normal continuar a ter as necessidades e estilo de vida adolescente (ou adultescente), o que se caracteriza por um certo umbiguismo e bastante negligenciar das necessidades de outrem (dos filhos, entenda-se).

Talvez por eu ter saido da adolescência muito cedo, antes mesmo de ter uma relação, casar e ter filhos sempre me fazia espécie esse "sentido libertador" das custódias partilhadas.

Creio que acima de tudo acabam por ser uma desonestidade para o próprio, que asusme filhos como "projectos" ou por "presão social" e perante a realidade da paternidade / maternidade constata que, no fundo, ainda não estava preparado para isso. :)

Sei que a minha perspectiva pode ser confundidade com aquela coisa "retrógrada e careta" de fazer a apologia do casamento feliz para salvar a família, mas não é nada disso. Eses casos, felzimente menos hoje me dia, são também fruto de pressão social. E outra forma de auto-engano.