sexta-feira, 23 de novembro de 2007

a (nova) roda dos alimentos

Já dizia Luís Vaz de Camões “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.” Neste caso, eu faço a adaptação “Mudam-se os tempos, mudam-se [os hábitos... alimentares]”

Pois é, há uns mesinhos atrás a Roda dos Alimentos foi adaptada aos dias de hoje e mudou ligeiramente de aspecto.

Se, antigamente, tínhamos a Roda dividida em 5 grupos, agora a nova Roda está dividida em 7 grupos.

Vejam as diferenças:


São evidentes, não são?

5 grupos (leite e derivados; carne, peixe e ovos; óleos e gorduras; cereais e leguminosas; hortaliças, vegetais e frutos)

7 grupos (cereais, derivados e tubérculos; hortícolas; fruta; lacticínios; carne, pescado e ovos; leguminosas; gorduras e óleos

Por isso, tratam de comer mais cereais e seus derivados, porque o tempo de comer fruta e legumes com fartura já era. Também são importantes, mas os Hidratos de Carbono ganharam mais importância. Afinal, nos dias que correm, com o stress sempre à flor da pele, há que ter energia redobrada.

sol no fim-de-semana


Agora que o frio veio para ficar (e já não era sem tempo) há que aproveitar bem todos os rasgos de Sol.
Para este fim-de-semana vamos ter céu limpo mas as temperaturas vão ficar pó fresquinhas, ou seja, 6ºC de mínima e 12ºC de máxima. Por isso, protejam-se do frio. Se tiverem a minha sorte, vão buscar uns pauzinhos à mata e umas pinhas e acendam a lareira.
Pensem no quentinho que vai ser e no cheirinho bom que vai ficar nas vossas casinhas.
Entretanto, há que apetrechar-nos com bons casacos, cachecóis, gorros e umas luvinhas.

Bom fim-de-semana. :)

domingo, 18 de novembro de 2007

dia nacional do não fumador

Só para lembrar que ontem foi um grande dia - Dia Nacional do Não Fumador - ou seja, o meu dia e o de muitas pessoas que ainda têm dois dedos de testa, sem querer ferir susceptibilidades.

Nos dias de hoje, há 1 pessoa a morrer a cada 8 segundos com doenças relacionadas com o tabagismo. Pensem nisto.

Sou francamente a favor das medidas contra o tabaco em alguns locais, nomeadamente locais fechados (e isto já engloba uma quantidade de sítios), escolas e parques naturais, que devem ser preservados a todo o custo.
Infelizmente, a grande maioria dos fumadores são uns egoístas desmedidos e estão a marimbar-se para isto. Isto é lamentável e revela a enorme falta de civismo que estas pessoas transbordam por todas as células. Depois queixam-se quando são tratados como ‘ovelhas negras’ e isolados em ilhas que dizem “zona reservada a fumadores” onde uma nuvem asquerosa paira por cima das cabeças, criando até algum repúdio para os próprios fumadores.

Sou completamente contra a discriminação mas o comportamento comodista de alguns fumadores enerva-me profundamente.

Para pulmões negros já basta o facto de vivermos num ambiente mal tratado e sermos obrigados a respirar para viver.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

multas para quem recicla

Hoje li um artigo no Metro acerca do lixo fora do sítio.

Ainda que pareça ser um artigo cheio de boas intenções (…e é), a verdade é que me revolto contra estas medidas.
Esta notícia, para além de alertar para o facto de continuar a existir gente que insiste em pôr o lixo orgânico fora do caixote, há ainda o alerta para as multinhas que podem surgir para quem deixa o lixo reciclável junto (e não dentro) aos ecopontos.

Em relação ao primeiro, não percebo essas pessoas! Custa muito levantar a “porra” da tampa, pôr o saquinho fechado lá dentro e voltar a fechar o caixote? Pois é, mas de gente assim, mal formada, estamos nós fartinhos. É que fica um cheiro impossível e os animais abandonados acabam por espalhar os restos de comida que ainda ficaram nos sacos. Ou seja, o panorama fica magnífico. Coitados dos animais que não têm culpa nenhuma, estão apenas mortos de fome.

Mas esta minha indignação vai para o segundo ponto. Quer dizer, sujeitamo-nos a receber multas em casa por não colocarmos a reciclagem no ecoponto. À primeira vista, esta parece uma medida normalíssima. Porém, grande parte da culpa disto é das Câmaras Municipais:

- os ecopontos são limposde quando a quando, ou seja, ficam atulhados. Qual a opção?
Deixar junto ao ecoponto num saco bem fechado ou deixar de reciclar? Há ainda a hipótese de acumularmos lixo até ao tecto lá em casa.
Não sei.

- na zona em que eu moro, há um ecoponto para sei lá quantas centenas de pessoas. Que tal instalarem-se mais? Se calhar era uma medida importante.
Não sei.

- já agora, que tal a sugestão de aumentarem as “bocas” dos ecopontos? É que é preciso fazer uma ginástica para caber tudo. E olhem que eu espalmo as embalagens todas. Ou será que o objectivo é pôr coisa a coisa, tipo as moedas nas slot machines?
Não sei.

Pois, a única coisa que sei é que corremos o risco de sermos multados em €80 porque a reciclagem não coube no ecoponto.

Há uma série de campanhas institucionais na rua acerca deste tema, mas depois estão a marimbar-se para quem, de facto, recicla. Muito bem.

É verdade que deixei uma ou duas vezes a reciclagem (cartão) fora do ecoponto, mas nunca pensando que poderia ser multada. Aliás, se isso alguma vez me acontece, entupo a caixa de correio do Presidente da Câmara com o lixo que não coube no ecoponto. Pode ser que ele faça alguma coisa.

Por isso, meus caros, atenção às correspondências que deitam fora, porque é exactamente por aí que eles obtêm os nossos dados (nome e morada).

Ressalvo apenas que este post não serve para não se esforçarem por pôr a reciclagem no ecoponto. Antes pelo contrário. Ponham sim. Serve apenas para alertar que estas multas deveriam ser divididas com a Câmara Municipal em causa.

Continuem a Reciclar.