sábado, 31 de outubro de 2015

cabelos brancos... ainda não


aqui falei no Carlos porque acho que os desenhos dele são mesmo bons. Este do cabelo branco tenho-o muitas vezes na cabeça. Não, ainda não tenho cabelos brancos (pelo menos que se vejam) mas quando penso que não devem tardar a aparecer penso logo neste desenho. É isto que vai acontecer. Um num dia, dez no outro e assim em diante... 

ruindade na 3ª idade


Que delícia. ♥

comentários


Se todos nós fizéssemos este raciocínio antes de comentarmos tudo aquilo que mexe, tenho a certeza que nos dávamos todos muito melhor. Pensem nisso.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

alpendres apetitosos


Gostava tanto de estar a tomar um chá de cidreira com mel, uns biscoitos de canela acabados de fazer e uma boa conversa, tudo isto num alpendre exatamente como este... uhmmm.

cafés às litradas


Ontem passei o dia a cafés e hoje também andei nisto. Eventos e aulas no mesmo dia é coisa para me deixar ko. Fim-de-semana à vista, finalmente.  

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

uma noite na lua


Vale a pena cada minuto da hora e dez. Tudo é bom. O texto, a encenação, o ator, a luz e a música. Se ainda forem a tempo, não percam. É bom de mais. Uma noite na Lua.

serendipidade


Não te planeei. Não te previ. Não te vi quando te olhei. Não me ouvi quando te falei. Não me olhei quando te vi. Não te toquei. Não a muita coisa. Sim a muitas mais. Hoje, não há nada que eu queira mais, do que tocar-te, ver-te, olhar-te, falar-te, ouvir-te, prever e planear contigo. Nada é por acaso e tu és a coisa boa que o acaso me trouxe.  

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

leituras obrigatórias


Há escritores que gosto muito de ler. A Clara Ferreira Alves, o Miguel Sousa Tavares, o João Miguel Tavares e o Miguel Esteves Cardoso são aqueles de quem raramente perco um texto, por norma, semanal nos jornais. O Expresso e o Público, resumem-se a estes dois. São também os únicos que continuam a valer a pena ler. Hoje li este "Ficar em casa" do MEC e acho que vale a pena ler e reler vezes sem conta. Para nos podermos lembrar sempre da imensa sorte que temos.   

triste de quem der um ai, sem achar eco em ninguém

Cantiga dos Ais pelo Mário Viegas (1948/1996)

Os ais de todos os dias,
os ais de todas as noites.
Ais do fado e do folclore,
o ai do ó ai ó linda.

Os ais que vêm do peito,

ai pobre dele, coitado
que tão cedo se finou!

Os ais que vêm da alma.

Ais d’ amor e de comédia,
ai pobre da rapariga
que se deixou enganar…
ai a dor daquela mãe.

Os ais que vêm do sexo,

os ais do prazer na cama.
Os ais da pobre senhora
agarrada ao travesseiro
ai que saudades, saudades,
os ais tão cheios de luto
da viúva inconsolável.
Ai pobre daquele velhinho:
ai que saudades menina,
ai a velhice é tão triste.

Os ais do rico e do pobre

ai o espinho da rosa
os ais do António Nobre.
Ais do peito e da poesia
e os ais de outras coisas mais.
Ai a dor que tenho aqui,
ai o gajo também é,
ai a vida que tu levas,
ai tu não faças asneiras,
ai mulher és o demónio,
ai que terrível tragédia,
ai a culpa é do António!

Ai os ais de tanta gente…
ai que já é dia oito
ai o que vai ser de nós.

E os ais dos liriquistas

a chorar compreensão?
ai que vontade de rir.

E os ais de D. Dinis

Ai Deus e u é…

Triste de quem der um ai

sem achar eco em ninguém.
Os ais da vida e da morte
Ai os ais deste país…

Armindo Mendes de Carvalho 
(1927/1988)

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

prioridades

A mãe dele disse em tom elogioso:
– Desde que este rapaz foi pai nunca mais viu outra coisa à frente que não os filhos.
Não respondi logo. Fiquei a pensar. E só depois disse muito baixinho:
– Espero que não.
Todos ouviram.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

john john, a malta vê-se

John John Florence - HAW

Começou hoje a bombar o WSL Peniche e, tal como o ano passado, também não me vai escapar. Poder ver as manobras ao vivo do Mick Fanning, do Kelly Slater, do Joel Parkinson, do Gabriel Medina e, claro, do John John Florence a pouco mais de 1 hora de casa, é sempre imperdível. Espero que o tempo ajude e que valha muito a pena. 

Hello Adele, já vinhas?

Adele - Hello

Quentinha a nova música da Adele. Já vinha a Portugal, mas é.

custódia partilhada


Coincidência ou não, tenho lido em alguns blogues o bom que é quando casais com filhos se separam. É bom porque passam a ter custódia partilhada. Nas semanas sem filhos, o pai e/ou a mãe, voltam aos tempos de solteiros, curtem nas festas, vão à praia com os amigos, bebem vinho até às tantas, deixam de ter horários, enfim… um rol de coisas que, se bem entendo, quando são um casal, não o podem fazer. Posto isto, assalta-me uma dúvida. Será que o ideal é casar, ter filhos, separar e viver em custódia partilhada?

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

acordes que se repetem


Vive um rapaz no andar de cima que, ao que parece, deve ser fruto do Conservatório. Um prodígio o cachopo. Tem manhãs e tardes que toca guitarra que é uma maravilha. Parece que estou num concerto privado, daqueles finíssimos da Casa da Música ou do Teatro São Carlos, só que com a roupa de casa no corpo. Até aqui tudo bem e amoroso. O problema é quando o raio do miúdo empanca no mesmo acorde e está nisto há mais de hora. Pininiu Pininiu Piniuniuniuuuu. ♪♪♪

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

estou de volta


5 meses passados e aqui estou eu. De volta! Não ao de sempre mas a uma nova versão. Ao [re]e'ventar. Que nome mais parvo, dirão vocês. Eh pá, pois é, mas a mim faz-me sentido. Tenho uma série de textos para recuperar que vou partilhar por aqui nos próximos dias. Voltei a querer escrever e, por isso, recuperei todo o blogue anterior mas temos uma nova morada. Aos que me [re]descobrirem, sejam [re]bem-vindos. :)